Rinoplastia

Esta cirurgia tem o propósito de remodelar o nariz e deixá-lo o mais harmônico possível dentro das estruturas anatômicas da face e de acordo com os conceitos de beleza de cada cultura. Pode ser realizada sob anestesia local, anestesia local com a sedação do paciente pelo anestesista ou sob anestesia geral. É feita geralmente de ambulatório, ou seja, o paciente retorna à sua residência no mesmo dia, salvo alguns casos especiais.

A grande mudança nas técnicas de rinoplastia veio no fim dos anos 80 e se estratificaram na década de 90. Atualmente, o cirurgião plástico é muito menos agressivo quando opera este órgão fundamental para a saúde do corpo humano. A função respiratório DEVE ser mantida ou melhorada (quando não é boa). Se necessário, convida-se um otorrinolaringologista para participar do procedimento cirúrgico e, muitas vezes, colocamos enxertos para sustentar as estruturas moles ao invés de apenas fraturar e retirar. Mais do que nunca, são almejados resultados naturais a longo prazo.
Pode-se realizar a rinoplastia com fraturas dos ossos e retirada de fragmentos da giba do dorso, tratamento de todas as partes moles, correção de desvio de septo e cornetos hipertrofiados etc. Alguns casos requerem apenas o lixamento dos ossos, em outros sequer é necessário mexer nessa estrutura. Cada situação deve ser avaliada cuidadosamente, sempre levando em conta a anatomia e o psicológico do paciente, além de sua idade cronológica e sexo.

Nem todos os pacientes apresentam equimoses (roxos) no pós-operatório (roxos) ou edema (inchaço) importante, porém estas alterações são frequentes. A acomodação total das estruturas do nariz pode levar até seis meses, e neste período o paciente faz revisões periódicas. O resultado final de uma rinoplastia aparece, normalmente, no terceiro mês de pós-operatório, mas geralmente com 15 dias fica difícil notar resquícios da cirurgia.” el_class=”” el_style=”” dash_style=”btAccentDash”][/bt_header][bt_hr top_spaced=”not-spaced” bottom_spaced=”bottomSemiSpaced” transparent_border=”noBorder” el_class=”” el_style=””][/bt_hr][bt_header superheadline=”” headline=”INFORMAÇÕES PRÉ-CIRÚRGICAS
(Aprovadas pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA)” headline_size=”medium” dash=”top” subheadline=”O conhecimento e o entendimento das informações abaixo mencionadas são muito importantes antes da realização de qualquer Cirurgia Plástica. Estas informações poderão servir como um “MANUAL DE CABECEIRA”, caso você venha a se operar, recordando-lhe as instruções fornecidas durante a primeira consulta.

As condutas propostas serão conduzidas de acordo com os princípios éticos básicos de respeito pelo ser humano, da minimização de resultados insatisfatórios ou não desejados, dentro de uma conduta adequada e cientificamente aceita.

Existem alguns fatores na evolução da cirurgia que não dependem da atenção do cirurgião plástico, e, portanto, “não lhe será possível garantir resultados”. Assim, por exemplo, a qualidade de cicatrização que o( a) paciente irá apresentar está intimamente ligada a fatores hereditários e hormonais, além de outros elementos, que poderão influenciar no resultado final de uma cirurgia, sem que o cirurgião possa interferir.

Como resultado da cirurgia existirá(ão) uma (ou mais) cicatriz(es), que será(ão) permanente(s). Todos os esforços serão feitos para torná-la(s) o menos evidente possível. Uma técnica apurada e cientificamente aceita poderá colaborar no sentido de minimizar diversas dessas situações. A colaboração plena do(a) paciente, através do seguimento das instruções dadas pelo cirurgião, no pós-operatório também se reveste de grande importância na obtenção do resultado.

As cicatrizes e fibroses são conseqüência da cirurgia, portanto, pondere bastante quanto à conveniência de conviver com elas após a cirurgia: elas nada mais são do que indícios deixados em lugar de outro defeito anteriormente existente na região operada. Se houver uma evolução desfavorável da fibrose, desde que a intervenção tenha sido realizada sob padrões técnicos, cientificamente aceitos, deverá ser investigado se o seu organismo é que não reagiu como se esperava. Três períodos caracterizam o processo de maturação da fibrose(períodos esses que poderão variar de tempo, dependendo de fatores individuais como: a região operada, espessura da pele, substâncias tóxicas, hormônios etc.)

  • O período imediato vai até o 30º dia após a cirurgia;
  • O período mediato vai do 30º dia até o 3º ou 6º mês;
  • O período tardio, após o 6º mês. Apesar da maioria já apresentar cicatrizes maduras nos 6 primeiros meses, alguns(as) pacientes apresentam modificações do aspecto cicatricial até mesmo após o 18º mês.
  • É importante o esclarecimento, ainda, sobre os seguintes pontos:
  • Poderá haver inchaço na área operada que, eventualmente, permanecerá por semanas, menos freqüentemente por meses e, apesar de raro, poderá ser permanente.
  • Poderá haver alteração da pigmentação cutânea com aparecimento de manchas ou descoloração nas áreas operadas que poderão permanecer por alguns dias, semanas, menos freqüentemente por meses e raramente permanentes.
  • A ação solar ou a iluminação fluorescente poderão ser prejudiciais, no período pós-operatório.
  • Poderá haver líquidos, sangue e/ou secreções acumulados nas áreas operadas, requerendo drenagem e/ou curativos cirúrgicos e/ou revisão cirúrgica em uma ou mais oportunidades.
  • Poderá haver áreas de pele, em maior ou menor extensão, com perda de vitalidade biológica, por redução da circulação sanguínea, acarretando alterações, podendo levar a ulcerações e até necrose de pele, que serão reparáveis através de curativos ou até em novas cirurgias, objetivando resultado o mais próximo possível da normalidade.
  • Poderá haver áreas de perda de sensibilidade nas partes operadas. Tais alterações poderão ser parciais ou totais por um período indeterminado de tempo e, apesar de raro, poderão ser permanentes.
  • Poderá haver dor ou prurido (coceira, ardor) no pós-operatório em maior ou menor grau de intensidade por um período de tempo indeterminado.
  • Ocasionalmente, poderá haver transtornos do comportamento afetivo, em geral, na forma de ansiedade, depressão ou outros estados psicológicos mais complexos.
  • É certo que tabagismo, uso de tóxicos, drogas e álcool são fatores que eventualmente não impedem a realização de cirurgias, mas podem determinar complicações pós-operatórias.
  • É sabido que durante o ato operatório existem aspectos que não podem ser previamente identificados e, por isso, eventualmente necessitarão de procedimentos adicionais ou diferentes daqueles inicialmente programados.
  • Caso haja necessidade de cirurgias complementares para melhorar o resultado obtido ou corrigir um insucesso eventual, está claro que os custos de material, da instituição hospitalar e de anestesia não são de responsabilidade do cirurgião e sim do paciente, mesmo quando não se estabeleçam honorários profissionais.